Se você acha que Death Stranding pode ser considerado um jogo “esquisito”, saiba que não está sozinho, pois seu criador, Hideo Kojima, também tem a mesma opinião.
Lançado em 2019 para PlayStation 4, Death Stranding até hoje divide opiniões, com defensores fervorosos e haters que gritam aos quatro cantos do mundo que o jogo é ruim. Mas, a verdade é: sim, ele é um jogo incomum, que pode ser considerado esquisito, e isso não é necessariamente ruim.
Death Stranding é esquisito!
Consagrado pela franquia Metal Gear Solid, Kojima sempre foi um criador inclinado à experimentação. Não importando o gênero de seus jogos, a mente dele gerou diversas experiências que não deixavam o jogador num lugar confortável. Isso poderia criar momentos épicos ou apenas deixar todo mundo confuso, mas você nunca passaria por uma obra dele sem ser impactado de alguma maneira. E isso se repetiu com Death Stranding.
Em entrevista à Edge Magazine, Kojima admitiu que o Death Stranding original era “esquisito“. Isso pode ou não espantar os fãs do desenvolvedor, mas uma declaração como essa é no mínimo curiosa, ainda mais quando feita por um dos caras mais inventivos da indústria de games. E, convenhamos, Death Stranding fica esquisito bem rápido, colocando o jogador para carregar um corpo que acaba eclodindo numa explosão nuclear sobrenatural que traz seres espectrais gigantescos para aniquilar tudo ao redor. E essa esquisitice persiste até o final do jogo, com momentos ainda mais estranhos.
Na mesma entrevista Kojima declarou: “Não altero temas ou história com base em feedback. É claro que quero que as pessoas joguem meu jogo, então preciso ouvi-las até certo ponto“. E acrescentou: “Não estou interessado em fazer algo que agrade a todos“.
É sempre interessante ver como a mente desses criadores funciona, pois Kojima também relata que cerca de 60% dos jogadores o classificaram Death Stranding como um jogo terrível nos testes, o que, segundo ele, é “um bom equilíbrio”.
Estamos próximos do lançamento de Death Stranding 2: On the Beach – que inclusive terá uma turnê mundial de lançamento e passará pelo Brasil -, onde poderemos ver ainda mais esquisitices da mente de Kojima, que atualmente é um dos poucos com carta branca para criar jogos AAA com orçamentos enormes. Eu, sinceramente, espero que essa sequência seja ainda mais “esquisita”.
VIA: Games Radar+
