Lançada em dezembro de 2022, a atualização de nova geração de The Witcher 3: Wild Hunt fez mais do que aprimorar os visuais e o desempenho do jogo. Uma de suas principais novidades foi a introdução do suporte oficial aos mods, algo que obrigou a CD Projekt RED a refazer quase completamente a RED Engine.
Durante a Game Developers Conference 2025 (GDC), a companhia explicou que foi por esse motivo que o REDKit só chegou ao PC em maio de 2024. O trabalho de adaptação do game exigiu nada menos que 10 meses de esforço, tempo durante o qual desenvolvedores tiveram que fazer vários testes para garantir que a ferramenta funcionaria corretamente.
“O que funciona para desenvolvimento interno pode não funcionar para modders”, explicou Oleg Shatulo, produtor de publicação de The Witcher 3. Além de ter que otimizar interfaces e fluxos de trabalho, a CD Projekt RED também precisou criar um sistema de Projetos que simplesmente não existia na versão original da RED Engine.
Suporte a mods foi um “último adeus” a The Witcher 3
Enquanto em 2015 a CD Projekt RED chegou a afirmar publicamente que não pretendia dar suporte oficial a mods, a popularidade contínua de The Witcher 3 acabou fazendo ela mudar de ideia. Assim, ao trabalhar em sua versão aprimorada, a companhia sentiu que era adequado fornecer o REDKit com parte de seu “último adeus”.

“Estávamos começando a mudar lentamente nosso foco para outros projetos, então no que diz respeito a nossa despedida a The Witcher 3, queríamos estender sua vida ao dar poder para a comunidade de mods para que eles possam continuar melhorando e expandindo o game”, explicou Shatulo.
A desenvolvedora mantém um relacionamento saudável com a comunidade de modders, tendo incorporado na versão aprimorada do jogo várias ideais criadas por alguns deles. O resultado dos esforços dedicados à produção do REDKit foi bastante positivo, rendendo à companhia vários elogios por sua decisão de entregar uma engine quase completa nas mãos do público.
Fonte: PC Gamer