Responsável por oferecer acesso à jogatina online e a uma seleção variada de games, a PlayStation Plus (PS Plus) se tornou uma parte integral da vida de muitos donos de plataformas da Sony. Assim, vem com certo temor a declaração da empresa de que ela pretende continuar aumentando os preços do serviço no futuro.
Em uma reunião recente com acionistas, a companhia afirma que adotou essa postura porque os patamares mais altos do serviço continuam aumentando em popularidade. Segundo ela, planos como o Extra e o Deluxe vendidos no Brasil aumentaram em número de usuários em 2022, 2023 e 2024.
Hideaki Nishino, presidente da Sony Interactive Entertainment, afirma que 38% dos assinantes no total já decidiram por um dos planos mais caros da PS Plus. No entanto, 62% deles ainda se mantém no plano Essencial, que garante somente acesso a recursos online e a uma seleção restrita de jogos mensais.
Segundo o executivo, a adoção dos planos Extra e Deluxe (Premium no exterior) vem aumentando apesar dos reajustes de preço feitos no passado. Ele explica que aumentos aconteceram tanto pela necessidade de adaptação à realidade de mercado quanto por questões estratégicas que variam dependendo de cada região.
Preço da PS Plus reflete o “grande serviço oferecido”, afirma Sony
Nishino também destacou que a Sony foi forçada a reajustar os preços da PS Plus como consequência das melhorias que fez no serviço. O executivo explicou que a empresa não somente passou a oferecer mais títulos, como também aprimorou áreas como personalização de experiência e descoberta de conteúdos.
“O serviço PlayStation Plus oferece um grande valor para nossos jogadores, e vamos continuar a adiciona ir mais valor e ajustar nossa estratégia de preços de uma forma dinâmica para maximizar a lucratividade”, declarou. Os últimos reajustes de preço promovidos pela empresa aconteceram em abril deste ano, afetando tanto novos assinantes quanto antigos.
Em alguns casos, como no plano trimestral da PS Plus Deluxe, os valores cobrados pela Sony aumentaram em até 37,5%. Antes disso, ela já havia promovido em agosto de 2023 outro reajuste, que afetou em até 40% os preços de seus serviços em países como Brasil. Em sua defesa, a companhia afirmou que só estava seguindo tendências de mercado e que não promovia aumentos de preços há muito tempo na maioria dos territórios em que atua.
Fonte: VGC
