>>> Football Manager 26 terá futebol feminino pela primeira vez

Football Manager 26 terá futebol feminino pela primeira vez, marcando uma mudança histórica na franquia que há anos domina o gênero de simulação esportiva. O título chega em 4 de novembro, data já confirmada em anúncio oficial, e permitirá gerenciar tanto equipes masculinas quanto femininas em um mesmo ecossistema integrado.

O anúncio atende a uma promessa feita pela Sports Interactive em 2021, quando os desenvolvedores afirmaram que só incluiriam o futebol feminino quando fosse possível oferecer o mesmo nível de realismo já presente no masculino. O projeto foi tão ambicioso que resultou no cancelamento do FM25, com todos os esforços redirecionados para a nova edição, que ganhou trailer recente destacando sua nova fase.

Football Manager 26 Women's Football
Divulgação/Football Manager

Banco de dados inédito e pesquisa dedicada

O trabalho de bastidores foi gigantesco: mais de 36 mil jogadoras e 5 mil integrantes de comissão técnica foram cadastrados, abrangendo cerca de 4 mil equipes. Para chegar a esse nível de detalhe, a desenvolvedora criou um time de 40 pesquisadores exclusivos e gravou sessões de captura de movimento específicas para atletas mulheres, garantindo autenticidade na jogabilidade.

Além dos dados de desempenho, o jogo leva em conta características próprias do futebol feminino, como contratos mais curtos, menos cláusulas de rescisão e um mercado de transferências mais marcado por negociações sem custos. Até mesmo as taxas de recuperação de lesões foram ajustadas com base em estudos médicos comparativos.

Ligas licenciadas e abrangência global

No lançamento, FM26 contará com 14 ligas femininas jogáveis espalhadas por 11 países em três continentes. Entre elas:

  • Barclays Women’s Super League (Inglaterra)
  • Barclays Women’s Super League 2 (Inglaterra)
  • National Women’s Soccer League (EUA)
  • Google Pixel Frauen-Bundesliga (Alemanha)
  • WE League (Japão)
  • Serie A Femminile (Itália)
  • OBOS Damallsvenskan (Suécia)
  • Elitettan (Suécia)
  • A-Liga (Dinamarca)
  • A-League Women (Austrália)
  • Adran Premier (País de Gales)
  • UEFA Women’s Champions League (Europa)
  • Primeira divisão da França
  • Primeira e segunda divisões da Espanha

Essa diversidade amplia o alcance do jogo e permite experiências únicas de gestão, oferecendo uma visão global da modalidade.

Um só mundo de futebol

Um dos pontos mais celebrados é a integração total: será possível iniciar a carreira com um time masculino, feminino ou como treinador desempregado, transitando livremente entre diferentes clubes e gêneros dentro do mesmo universo. A classificação das atletas segue o mesmo sistema de 1 a 20 usado no masculino, mantendo a consistência e permitindo comparações dentro de cada modalidade.

Esse modelo único de ecossistema reforça a ideia de que o futebol, independentemente do gênero, faz parte de uma mesma narrativa esportiva, onde os desafios de gestão e tomada de decisão se aplicam de forma equivalente.

Superando resistências e ampliando horizontes

A decisão da Sports Interactive também simboliza uma mudança de postura. O diretor Miles Jacobson chegou a declarar que o investimento no futebol feminino não seria comercialmente viável. Mas após ouvir jogadoras da seleção inglesa, que argumentaram que a viabilidade só viria se grandes estúdios apoiassem a modalidade, o projeto ganhou prioridade.

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A colaboração também se estendeu à indústria: a EA Sports, que detinha direitos exclusivos em algumas competições, abriu exceções para que a Sports Interactive pudesse incluir determinadas ligas. Esse esforço coletivo mostra a seriedade com que o futebol feminino vem sendo tratado.

Via: fmscout

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