Em 2005, antes mesmo de a Bungie deixar a série Halo de lado, a Microsoft começou a planejar seu futuro como parte de um MMO. O título estava sob responsabilidade da Ensemble Studios (de Age of Empires), mas nunca foi lançado — e seu cancelamento resultou no fechamento do estúdio.
Quase 20 anos depois, o designer Sandy Petersen revelou que isso aconteceu não porque o projeto estava tendo dificuldades ou problemas com sua visão. No X, ele afirma acreditar que o destino do estúdio foi selado por Don Mattrick, que, entre 2007 e 2013 trabalhou na liderança da divisão Xbox.
Petersen explica que o MMO de Halo era conhecido internamente como Titan, e tinha previsão de gerar US$ 1,1 bilhão em receitas. No entanto, ele iria demandar um orçamento de US$ 90 milhões — considerado bastante grande para a época — e pelo menos três anos e meio de desenvolvimento.
Don Mattrick matou MMO de Halo para proteger seus ganhos
Segundo o desenvolver, ao assumir o comando do Xbox, Mattrick não demorou a perceber que tinha um bônus condicionado às receitas da divisão dentro do intervalo de três anos. No entanto, o MMO de Halo só seria lançado após esse intervalo, o que significa que todos os investimentos feito nele seriam contabilizados como perdas.
“Então, ao demitir TODOS da Ensemble, ele não teve que pagar por nosso estúdio caro durante 3 anos, e ele não se importava com Titan”, explicou Petersen. No entanto, ele não trouxe maiores evidências que provem as acusações contra Matrick, cujo nome não traz boas lembranças aos fãs do Xbox.
O designer do MMO de Halo afirma que o título permitiria que os jogadores assumissem controle tanto dos Forerunners quanto dos Covenant. Já o Flood estaria presente no game, mas não de forma controlável. A história se passaria milhares de anos antes da série principal, trazendo missões e inimigos espalhados por dezenas de mundos.
Enquanto o jogo nunca viu a luz do dia, a franquia permaneceu viva, embora não sem seus problemas. Já Don Matrick ficou marcado na história pela apresentação divisiva do Xbox One, partindo em 2013 para se juntar à Zynga. Atualmente, ele trabalha no fundo de investimentos MdGB Capital, que presta consultoria para empresas do ramo da tecnologia.
Fonte: GameSpot
