Um dos responsáveis por dirigir o primeiro Path of Exile, Chris Wilson não faz mais parte do estúdio — que não anunciou publicamente seu desligamento. O afastamento do profissional foi revelado por registros públicos que a divisão do estúdio mantém na Nova Zelandia, que mostram que sua última data de trabalho foi o dia 21 de janeiro de 2025.
A confirmação do desligamento de Wilson é importante porque ajuda a reforçar as impressões da comunidade de que o primeiro game da série está sendo “deixado de lado”. Muitos jogadores já estavam se questionando publicamente sobre a ausência do profissional, que parou de fazer publicações frequentes nos fóruns do jogo.

Junto a Mark Roberts, Wilson foi um dos diretores do Path of Exile original e não se juntou à criação de sua sequência. Antes de deixar a Grinding Gear Games, ele ficou responsável pela manutenção da versão original do RPG e costumava ser quem anunciava avanços de desenvolvimento, atualizações de conteúdos e participava de materiais de marketing.
Path of Exile original dá sinais de abandono
A despedida (ou demissão) do codiretor deve reforçar os rumores de que, ao contrário do que prometeu, a Grinding Gear Games realmente está diminuindo o suporte ao Path of Exile original. Ela estaria redirecionando seus principais profissionais para trabalhar na sequência, que tem feito bastante sucesso desde que chegou ao Acesso Antecipado do Steam.

Lançado de forma incompleta em dezembro do ano passado, o título vem recebendo updates constantes que mudam o equilíbrio de classes e introduzem novos elementos do endgame. Enquanto a versão disponível atualmente é paga, a desenvolvedora promete tornar o jogo free to play assim que ele chegar à sua versão 1.0.
Na GDC 2019, Wilson afirmou que tinha o desejo de tornar Path of Exile um game para ser “jogado eternamente”, motivo pelo qual a empresa estava tentando torná-lo mais acessível. Publicamente, a Grinding Gear Games afirma que vai continuar dando suporte a seus dois jogos no longo prazo como forma de respeitar a comunidade que prefere não fazer a transição para a sequência.
Fonte: WCCFTech